18 de setembro – Atitude diante da traição

Enquanto ele ainda falava, apareceu uma multidão conduzida por Judas, um dos Doze. Este se aproximou de Jesus para saudá-lo com um beijo. Mas Jesus lhe perguntou: “Judas, com um beijo você está traindo o Filho do homem?” Lucas 22:47-48

 

Imagine conviver com alguém, compartilhar momentos maravilhosos, ter uma amizade ímpar e, de repente, você é traído por essa pessoa. Jesus foi traído por alguém muito próximo. Um dos doze que com ele andava. Alguém que sentou com ele à mesa, partilhou o pão, viu milagres, andou milhas e milhas ao lado dele.

A traição é uma quebra de fidelidade, uma deslealdade. Assim, a traição sempre virá de alguém de quem se esperava fidelidade, lealdade, ou seja, de alguém que não esperava tal atitude. A traição dói, machuca, deixa uma ferida, quebra o relacionamento. E o que fazer diante disso? como agir?

A primeira coisa a ser fazer, mesmo em meio a dor, é orar porque não somos capazes de lidar com uma situação assim e precisamos da orientação de Deus. É preciso desabafar, dizer ao Senhor o quanto precisa de sabedoria, de domínio próprio e de consolo. Se não entregarmos a Deus nossos sentimentos em um momento assim, poderemos agir de forma impensada, carnal mesmo.E não é só. A oração nos dará força, ajudará a cicatrizar a ferida, trará paz e consolo.

É importante também, diante de uma traição, rejeitar todos os pensamentos de vingança que surgirão. Importa entregar a Deus a situação em vez de pensar em resolvê-la à sua maneira ou “dar o troco”. Nada como manter-se equilibrado e colocar nas mãos de Deus a pessoa traidora e permanecer fiel. Talvez até tenha que estender a mão ao próprio traidor. É preciso pagar o mal com o bem.

Reações surgirão e quem já foi traído sabe como é. Indignação, vergonha, raiva. Não é fácil, mas é possível manter-se fiel, justo e em comunhão com Deus. Ore e entregue seus sentimentos a Deus, assim como a vida de quem o traiu, entregue cativo os seus pensamentos a Deus e seja sempre justo e fiel, mesmo traído. Deus é fiel conosco mesmo quando lhe somos infiéis. Ele é cheio de graça. Por que não ter a mesma atitude graciosa de Deus?

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