8 de dezembro – Isolados

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“Há um que é só, e não tem ninguém, nem tampouco filho nem irmão; e, contudo, não cessa do seu trabalho, e também seus olhos não se satisfazem com riqueza; nem diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isto é vaidade e enfadonha ocupação.” Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. 10 Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa” (Eclesiastes 4.8-12).

A primeira vez na Bíblia que Deus olha para sua criação e diz que não foi bom não foi quando o homem pecou, foi antes: “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele” (Gênesis 2.18). Foi quando ele percebeu que o homem estava sozinho no Éden, desde o começo Deus trabalhou contra a solidão humana, ele projetou a família, a igreja, a comunhão. É desejo dele que vivamos em comunidade. No entanto, é perceptível o quanto as pessoas que ficam horas na internet têm dificuldade de viver o coletivo. Elas mergulham no mundo virtual e ali se comunicam com pessoas do mundo todo, mas não saem da frente do computador, não buscam atividades fora de casa e quando estão com pessoas de carne e osso têm uma dificuldade terrível de se comunicar.

A tela nos dá a falsa sensação que estamos protegidos, escondidos, podemos ser outra pessoa, fingir que não somos quem realmente somos. Muitas pessoas não gostam do que são, têm vergonha do emprego ou do desemprego, se acham feias e desinteressantes. Por essa razão criam avatares (personagens fictícios representados por foto de algum personagem de cinema, literatura ou história em quadrinhos) e nunca se apresentam de fato na net. Até seus encontros são marcados pelos sites de relacionamento, lá se coloca qual o perfil de pessoas querem conhecer, perdendo todas as maravilhosas possibilidades de conhecer pessoas totalmente diferentes do seu padrão e assim aprender a lidar com o diferente e com a diferença, aprender a se aceitar como é e de que pode sim ser aceito por uma comunidade do jeito que é e não um personagem de ilusão. Saia da caverna e conheça pessoas cristãs que valem a pena.

Richard Guerra – Os 10 maiores perigos da internet

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